quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Conheça o Gettyimages! Google images nunca mais!


Este post vai sair um pouco do foco do blog, porém por uma causa justa! Estamos participando do movimento “Odontologia na Internet – “faça um dentista sorrir aqui!”

Hoje , vamos dar uma dica para você que está a procura na internet de alguma imagem criativa para ilustrar se trabalho acadêmico, apresentação no Powerpoint® ou, até mesmo, para fazer seu cartão de visita.


Aonde buscar? Google images? ESQUEÇA! Conheça agora o http://www.gettyimages.com/! O gettyimages é um site de busca de imagens, o qual possui diversas fotos criativas, fugindo do padrão encontrado no Google images.

Fazer a busca é muito simples! Basta colocar uma palavra-chave como, por exemplo, “dentist” e deixar marcada a opção “Creative images” e BINGO! Lá estão 1.611 belas imagens para você usar! Caso prefira fazer uma busca mais restrita, você pode refinar a pesquisa na barra vertical à esquerda.


Ah, e para remover a marca d´agua das imagens, bastar fazer seu registro no site! É rápido e seguro! Mas vale ressaltar que as imagens possuem copyright. Nada mais justo do que comprar a foto em alta resolução e usar legalmente para seu cartão de visitas.

Agora vocês já possuem uma poderosa fonte de pesquisa de imagens na internet: o Gettyimages! Google images nunca mais!

Até a próxima, pessoal! Abraços!
Diego Peres!


terça-feira, 8 de setembro de 2009

UTI: Campo de atuação do dentista?




Pacientes internados em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) necessitam de cuidados constantes e especiais, tanto para tratar o problema que causou a internação, como para cuidar dos demais órgãos que podem sofrer alguma injúria para sua recuperação. Dada a inter-relação entre doenças orais e sistêmicas, o cuidado a saúde bucal deve estar incluído nos serviços de UTIs.


Mais do que manter a higiene bucal, o tratamento odontológico do paciente crítico visa a prevenção de diversas infecções hospitalares, principalmente as respiratórias, como a Pneumonia nosocomial, que prolonga o período de internação e exige mais cuidados médicos, podendo levar até ao óbito.


A condição oral destes pacientes sofre, inicialmente, acúmulo de placa dental e cálculo, levando ao desenvolvimento de cáries, doença periodontal e estomatites. Língua saburrosa, úlceras traumáticas, infecção por Candida albicans e halitose também são frequentemente encontrados, prejudicando sua saúde e diminuindo o conforto e bem estar deles. A associação dessas condições, principalmente a doença periodontal, com outras doenças sistêmicas já é evidenciada e torna-se ainda mais severa tratando-se de pacientes com a saúde comprometida.

Dessa forma, a falta de cuidados orais provoca problemas que vão além da boca e além até da saúde geral do paciente internado em UTIs. Alterações sistêmicas promovidas pela negligência da atenção à boca irão causar dificuldades na melhora clínica e prolongamento de estadia na UTI, diminuindo o número de leitos vagos disponíveis e aumentando os gastos hospitalares. Por outro lado, a atenção odontológica é de baixo custo, e promove o bem estar e conforto.

Rev. ABO Nac. - Vol.15 n°4 - 2007

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Como o Dentista pode Ajudar a Diminuir a Gravidade da Artrite Infecciosa e Diabetes



A Diabetes Mellitus (DM) é um fator de risco comprovado para artrite infecciosa. Essa relação se dá devido a maior carga de mediadores inflamatórios exibida nos diabéticos, além da imunossupressão causada por esta condição. Dessa forma, a DM cria um ambiente propício à infecções adjacentes ou a disseminação de microorganismos pela corrente sanguinea.

A doença periodontal (das gengivas), por vezes citada como uma complicação da DM, adiciona ao organismo, que encontra-se debilitado imunologicamente pela DM, uma carga ainda maior de mediadores inflamatórios.

Juntos, artrite infecciosa, diabetes mellitus e a doença periodontal tornam-se uma combinação debilitante que acelera a infecção sistêmica e local.

A fim de se tratar todos os aspectos inflamatórios e infecciosos, a taxa de glicemia deve ser controlada, ao mesmo tempo que a infecção local e sistêmica é tratada.

Dessa forma, o tratamento odontológico nesses casos consiste de:

- Teste dos níveis de Hemoglobina Glicosilada, avaliando-se assim a necessidade do uso de antibióticos sistêmicos durante os procedimentos odontológicos; - Remoção da placa bacteriana e cálculos supra e subgenvivais;

- Remoção de tecidos dentais infectados (cemento e dentina);

- Uma mudança na população microbiana oral em colaboração com o médico.

Medidas odontológicos como estas citadas são capazes de promover grande melhoria no quadro sistêmico de pacientes portadores de doenças sistêmicas. É a odontologia mais uma vez provando que a boca e o corpo são um só.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Alterações genéticas...




Algum de vocês já parou para imaginar que alterações no funcionamento de genes responsáveis pela formação dos dentes podem promover anormalidades em órgãos a distância?

Pois é verdade. Os recentes avanços na área de genética têm proporcionado chegar a conclusões como esta:

Mulheres portadoras de hipodontia (ausência de um ou mais dentes) possuem uma maior probabilidade de ter câncer de ovário (CO). Segundo trabalho publicado por Chalothorn e colaboradores*, em 2008, mulheres com CO possuem 8,1 vezes mais chances de ter hipodontia do que mulheres sem alterações de ovário. Após uma pesquisa clínica chegou-se a conclusão que os dados preliminares sugerem uma associação estatística entre hipodontia da dentição permanente e CO, promovido por alterações genéticas.

Como podemos perceber, a boca realmente representa o corpo como um todo!


* Chalothorn LA, Beeman CS, Ebersole JL,et al. Hypodontia as a risk marker for epithelial ovarian cancer: a case-controlled study. J Am Dent Assoc. 2008 Feb;139(2):163-9.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Odontologia Sistêmica - O início.



Olá a todos,

Esse post marca o início do "Odontologia Sistêmica". Um blog feito com o intuito de trazer informações sobre odontologia, não em sua forma e conteúdo tradicional, e sim a partir de uma abordagem integral do paciente. O boca representa o organismo como um todo, e é essa a visão que pretendemos discutir nesse espaço.

Até o próximo post!

Diego Peres Magalhães